Não lembro que horas eram, era bem cedo, não importava, seria um momento eterno, ainda sinto saudades de tudo, da voz, do sorriso, das brincadeiras, da música, do ambiante, das conversas, dos beijos, de tudo.
O tempo tem passado, não posso dizer que não estou bem, estou feliz, a vida segue, mas hoje em especial sem motivo aparente acordei com o coração tão apertado, e ele que nem lê ou sabe que este blog existe não vai saber, só eu e quem vier comigo.
Existem pessoas definitivamente inesquecíveis.
Não mensuro o amor eterno que sinto. Não cabe no meu peito o carinho a e saudade, se eu tivesse como manter a amizade, é tão raro amar alguém com tanta facilidade, porque justo estas pessoas a vida nos leva? Ou somos nós que as afastamos? Eu só queria dizer “olá” … que impotência.
São as coisas da vida, do coração.
Não me arrependo nem um dia por ter sentido tanta emoção. Tudo que sabemos é que a vida passa, e passa rápido. Não me poupo, me entrego. Foi o grande amor da minha vida, acho que jamais terei outro, não há mais espaço em mim ou capacidade para sentir algo novamente.
Parece que eu adivinhava quando entrei no ônibus de São paulo para o Rio e com a música que ouvimos tantas vezes juntos tocando e tocando na minha mente eu só chorava, acho que sentia que aqueles dias teriam que ser relembrados ou se apagariam, não se repetiriam mais. Mas eu gostei tão alucinantemente de tudo, me deparei diante de alguém sem igual. Que saudades.
A música? Eram várias, mas essa tocou e ainda toca as vezes:
“De repente a dor
De esperar terminou
E o amor veio enfim
Eu que sempre sonhei
Mas não acreditei
Muito em mim
Vi o tempo passar
O inverno chegar
Outra vez
mas desta vez
Todo pranto sumiu
Um encanto surgiu
Meu amor
Você
É mais do que sei
É mais que pensei
É mais que esperava
baby
Você
É algo assim
É tudo pra mim
É como eu sonhava
baby
Sou feliz agora
Não não vá embora
não……..”
Ou se eu for lembrar de mais outras, ah… A primeira música que ele me enviou dizendo que era do astro de quem ele mais gostava, quando ouço, ainda lembro… And “I Loved every little thing about it.”
Essa próxima eu sempre o dediquei em vão… mas eu estava sendo absolutamente sincera, mesmo quando eu estivesse envelhecendo eu estaria ali ao seu lado para lembrá-lo e dizer o quanto eu o amo… Ai ai ai, era verdade. E ele não sabe o valor que tem o que sinto…
Para finalizar a pieguice do dia, meu momento de revival, nostalgia, saudade, maluquice, declarações… eu com minhas cafonices, hehe, adoro Bethania, cochilei e sonhei e estava tocando esta música no sonho, ela cantando Roberto Carlos, que não digo que é tudo assim tão forte que se passa aqui dentro, ou talvez seja muito mais forte do que eu imagino… vai saber…
Eu o mataria de rir se ele visse isso, ainda bem que tive oportunidades…
Rika, tudo que se faz por amor e com amor nunca pode ser interpretado como cafonice ou maluquice. É uma energia que só quem sente entende e é muito gratificante sentir isso.
Parabéns por sua sensibilidade. Tudo isso marca mesmo, mas vale a pena.
Um beijo,
Manoel
Realmente vale a pena, Manoel, e se não vale para o outro o que importa é que nós temos alma suficiente para não vivermos estes momentos de forma superficial, não é mesmo? Acho que somos parecidos em algumas coisas amigo, abraços!